A mãe do menino acredita que houve falta de zelo e omissão por parte da escola. "A diretora foi incapaz de levar a criança para um hospital imediatamente após o acidente. Deu a desculpa de o telefone do colégio estar sem sinal e, quando conseguiu, de que o Samu não tinha ambulância”, disse, revoltada.
“Fui informada pelo colégio (do incidente) às 17h20. Demorei 10 minutos para chegar lá. Quando vi a cena, não acreditei em tamanha violência.
Quando perguntou à diretora o que houve, a situação ficou mais tensa. Para a mãe da criança, a professora e a diretora não cumpriram com suas obrigações profissionais. “A diretora disse que não houve agressão. Que isso era coisa de criança, um acidente.” À mãe, a criança contou que a professora "mandou" falar que havia sido mordida.
Segundo a mulher, em nenhum momento a direção da escola se posicionou de maneira eficiente para levar a criança ao hospital o mais rapidamente possível. Ela contou que saiu da escola desesperada, com o filho nos braços. "Fui pedir ajuda a um vizinho que trabalha no Corpo de Bombeiros, mas ele estava de plantão. Então, peguei um Uber. Por volta das 19h30, demos entrada no Hospital Regional de Taguatinga. Meu filho foi encaminhado para o setor de cirurgia plástica do hospital. Ele sofreu uma microcirurgia para restaurar a bochecha”, lembrou.
Ela pretende levar o caso à Justiça e disse que prestou queixa na delegacia de Taguatinga e levou o menino ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de corpo de delito. “Meu filho não dorme à noite, está muito agressivo comigo e não quer comer nada”, afirmou..