Diego da Silva dos Santos, de 28 anos, morreu após ser atingido nos arredores do estádio do Engenhão, na zona norte do Rio, antes do clássico entre Flamengo e Botafogo.
Antes do início do jogo, houve confronto de torcedores, com registro de bombas de efeito moral e tiros. Acreditava-se que Diego tivesse sido vítima de uma bala. O delegado Fábio Cardoso, da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), responsável pelo caso, disse à equipe de reportagem da TV Globo que a polícia obteve fotos e imagens que permitiram identificar como aconteceu a briga que resultou na morte do botafoguense.
A confusão teve início quando um carro passou atirando numa área dos arredores do estádio onde estavam torcedores do Botafogo, dando início a uma briga entre facções de torcidas organizadas. De acordo com a reportagem, o laudo do Instituto Médico Legal informa que Diego morreu após ter sido atingido várias vezes por um objeto perfurante, que seria um espeto de churrasco furtado de um bar próximo.
O vice-presidente executivo do Botafogo, Luiz Fernando Santos, declarou na ocasião que a pancadaria entre torcedores foi uma "tragédia evitável". Ele disse que tentou junto à Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj) cancelar a partida, por temer pela segurança de quem chegava ao estádio.
Após o incidente, o juiz Guilherme Schiling, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio, acatou um pedido do Ministério Público e determinou torcida única nos clássicos do Campeonato Carioca. A secretaria de Estado de Esporte e Lazer vai recorrer da decisão..