O guarda responsável pelos disparos, Caio Muratori, foi autuado em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), pagou fiança e vai responder as acusações em liberdade.
Três guardas participaram da ocorrência. À Polícia Civil, eles afirmaram que foram avisados por dois homens em uma moto que um grupo de ladrões em um Chevette prata havia acabado de roubá-los. Os GCMs não anotaram os dados das vítimas, mas passaram a patrulhar a região para localizar os criminosos.
Os guardas logo localizaram o carro suspeito, que não teria obedecido à ordem de parada e, por isso, iniciou-se uma perseguição. Conforme relataram posteriormente aos investigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), os ocupantes do carro teriam atirado contra eles. Por isso, Muratori atirou quatro vezes na direção do Chevette. Os tiros acertaram o vidro traseiro e um dos pneus. O carro dos ladrões parou na Rua Regresso Feliz, onde ocorria uma quermesse.
Um policial militar aposentado que mora na frente do local onde os foragidos abandonaram o carro notou que uma criança estava no veículo - ferida. O menino de 11 anos foi levado a um pronto-socorro da região, onde morreu..