Criados em cativeiro, os tubarões-bambu têm coloração marrom, com manchas brancas e pretas. A vinda para o Rio segue o planejamento montado pelo biólogo marinho Marcelo Szpilman, diretor do aquário.
Szpilman conta que cada tubarão-bambu virá embalado em três sacolas plásticas, para evitar o vazamento de água. As sacolas serão preenchidas com 2/5 de água.
"A viagem dos tubarões-bambu será tranquila, pois eles são bentônicos, espécies que não ficam nadando o tempo todo", disse o biólogo.
O bambu é conhecido como "tubarão que anda", por causa da sua maneira de se locomover no mar. Os exemplares que chegarão ao Rio medem de 20 a 60 centímetros de comprimento. São filhotes ou de tamanho médio. Os visitantes do aquário poderão tocar os tubarões menores, que ficarão em tanques de dimensões reduzidas. Quem pagar um valor a mais além do ingresso poderá até mergulhar com os maiores, que ficarão no "grande tanque oceânico", de 7 metros de profundidade e 3,5 milhões de litros de água salgada. Os aventureiros vão mergulhar sem grades nem cabines.
"Os tubarões não oferecem risco. Para cada duas pessoas (dentro da água), haverá um instrutor do aquário como guia", disse Szpilman. Os animais chegam a viver até 40 anos.
O tubarão-bambu é uma espécie exótica, encontrada nos recifes de coral dos oceanos Índico e Pacífico. Podem custar de R$ 1 mil a R$ 12 mil. Segundo o biólogo, a ideia é que outras espécies de tubarão povoem o aquário, como o tubarão mangona, o tubarão-zebra e o tubarão-lambaru. A previsão era de que o aquário fosse inaugurado com 8 mil animais (95% vindos da costa brasileira e o restante do exterior). Mas Szpilman estima que será aberto com 3.200, pois ainda não foram acertadas as compras dos peixes inicialmente previstos.
As informações são do jornal
O Estado de S.