Já o movimento que ocupou a Alesp traz lideranças estudantis institucionalizadas, integrantes de grupos como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e seu braço paulista, a Upes. O principal foco é outro: a instalação da CPI da Merenda e punição dos responsáveis.
O grupo das Etecs diz apoiar a ocupação da Assembleia, mas não se sente "representado" pelas entidades. "A gente apoia qualquer tipo de luta estudantil, mas não queremos ligação com esse grupo que ocupou a Alesp, comandado por entidades. Eles não nos representam, pois têm uma forma de representação que nós não concordamos. Eles se reúnem a portas fechadas com os governos, têm atuação ligada a partidos", disse Inaê Lima, de 17 anos, aluna da Etec Carapicuíba.
Para a presidente da Ubes, Camila Lanes, as ações são diferentes, mas o intuito é o mesmo. "A gente se solidariza e parabeniza o protagonismo dos estudantes nessa luta para a construção do bandejão, uma luta antiga do movimento estudantil." Ela ressalta ainda que a Ubes também participou da ocupação do Centro Paula Souza.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..