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Estado de Minas

Empresário que falsificava pílula do câncer é morto a tiros na Barra

Miguel Jacob foi condenado em 2015 a 11 anos e oito meses de reclusão. No entanto, o juiz concedeu a ele e outros três réus envolvidos o direito de recorrer da sentença em liberdade


postado em 06/04/2016 16:18 / atualizado em 06/04/2016 16:57

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodução)
O empresário Miguel Ângelo Santos Jacob, de 57 anos, foi morto a tiros dentro de um carro na Rua Rino Levi, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no início da tarde desta quarta-feira. O crime ocorreu em frente ao Colégio Santo Agostinho e à Escola Municipal Albert Einstein, dentro de um condomínio. A suspeita da polícia é de que se trata de uma execução.

O empresário havia deixado o filho no colégio ao lado de uma mulher, identificada como Joana D'arc Batista, de 40 anos. O veículo foi abordado por criminosos que fizeram vários disparos. Ela também foi atingida pelos disparos e encaminhada ao Hospital Lourenço Jorge. Não foi divulgado o estado de saúde dela. Um bebê também estava no carro e não se feriu.

Advogados da família afirmaram que Miguel era empresário do ramo de medicamentos. Em 2015, ele foi um dos condenados a 11 anos de prisão por um esquema de falsificação de remédios contra o câncer. O réu foi condenado em maio de 2015 a 11 anos e oito meses de reclusão. No entanto, o juiz concedeu a ele e outros três réus envolvidos o direto de recorrer da sentença em liberdade.

As investigações apontam que Miguel era proprietário de uma empresa que falsificava e distribuía o remédio Glivec, para tratar leucemia. A Polícia Federal descobriu, em 2007, que o medimento era fabricado sem o princípio ativo do original e colocava pacientes em risco. A caixa chegava a custar R$ 10 mil.


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