A sede da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) em Goiânia também foi ocupada. Em alguns estabelecimentos, houve confronto com a Polícia Militar. A Secretaria também denunciou casos de infiltração de estranhos ao movimento, vandalismo e furto nas unidades. Os estudantes alegavam que a transferência retiraria a autonomia dos dirigentes escolas e afetaria a qualidade do ensino.
Ainda em dezembro, o governo publicou edital convocando as organizações interessadas em assumir a administração das primeiras 23 escolas. A pressão, levada às ruas em passeatas e atos públicos, levou o Ministério Público de Goiás, o Ministério Público Federal e o Ministério Público de Contas do Estado a entrar com ação civil pedindo a suspensão do edital. Os órgãos alegaram irregularidades na convocação, já que além de administrar as escolas, as entidades poderiam contratar professores e funcionários.
O início do projeto foi adiado para o segundo semestre.
A secretária informou que o novo edital deve ficar pronto ainda na primeira quinzena de abril, com previsão de início do projeto no segundo semestre. Fizemos um novo modelo, corrigindo algumas falhas do edital anterior e absolutamente de acordo com a legislação brasileira. Pelas redes sociais, os estudantes já se mobilizam para novos protestos. Ainda não fechamos a forma, mas não tem arrego e a luta continua, informou Breno Henrique Soares, do movimento Secundaristas em Luta..