De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõe o Cantareira avançaram 0,1 ponto porcentual em relação ao dia anterior e operam com 65,1% da capacidade. Na segunda, o índice estava em 65%. Esse dado, tradicionalmente divulgado pela companhia, calcula o volume morto como se fosse volume útil do sistema.
Esta é a 43ª alta consecutiva do manancial, que há mais de cinco meses não registra perda no volume de água represada. O Cantareira caiu pela última vez no dia 22 de outubro. Na ocasião, o nível do sistema baixou de 15,7% para 15,6%.
Com 179,1 milímetros acumulados, o Cantareira superou a expectativa de chuva em março. A média histórica para o mês é de 178 mm, segundo a Sabesp.
O índice que desconsidera o volume morto do sistema aponta o Cantareira com 35,8% da capacidade - 0,1 ponto porcentual acima do dia anterior, quando os reservatórios registravam 35,7%. A mesma variação ocorreu no terceiro índice, segundo o qual o sistema subiu de 50,3% para 50,4%.
Outros mananciais
Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga se manteve estável em 88,10%. Por sua vez, o Alto Tietê continua com 43,3% - já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo em 2014.
O Rio Grande teve recuo de 0,1 ponto porcentual. Com a baixa, o nível do sistema passou de 97,1%para 97%. Já o Alto Cotia caiu 0,2 ponto e opera com 100,7% da capacidade.
Apenas o Rio Claro registrou aumento de água represada. A variação positiva foi de 0,1 ponto, o que fez o manancial passar de 101,9% para 102%..