Fernandes diz ainda que os resultados dos estudos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que apontaram que a "pílula do câncer" não contém fosfoetanolamina pura e que ela não apresentou eficácia em testes in vitro, deveriam ter sido levados em consideração pelos senadores. "Os dados preliminares apontam para um não funcionamento. A classe política decepcionou mais uma vez."
Presidente da Oncoguia, organização não governamental que oferece apoio e orientação para pacientes com câncer, Luciana Holtz diz que a decisão não deve ser comemorada. "A 'fosfo' ainda é uma grande incerteza e nós precisamos de uma bula com informações, não em branco." Ela cobra atenção para outras questões relacionadas à doença.
Auro del Giglio, chefe do Departamento de Oncologia Clínica do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), diz que a medida pode atrapalhar o tratamento, visto que pacientes podem trocar medicações tradicionais pela pílula, mas que os profissionais podem impedir isso. "Não estamos acostumados a prescrever algo possível de ser prescrito, mas o que acreditamos ter eficácia."
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..