Entre os médicos formados em escolas privadas de Medicina, a reprovação é ainda maior: 58,8%. Enquanto nas escolas públicas paulistas, a média de reprovação foi de 26,4%.
Segundo o presidente do Cremesp, Bráulio Luna Filho, houve uma ligeira melhora no índice de aprovação em relação aos anos anteriores, mas disse que a média ainda é preocupante. Em 2014, os reprovados foram 55% do total e, em 2013, 59,2%.
O exame, no entanto, não é obrigatório e sua reprovação não impede que os médicos recém-formados exerçam a profissão. "No Brasil, não existe uma lei que impeça que esse indivíduo, identificado como incompetente para a atividade (pelo exame do conselho) entre para a atividade médica. O conselho lamenta que essa seja a nossa legislação", disse Luna Filho.
Das 30 escolas de Medicina paulistas que tiveram alunos que fizeram o exame no ano passado, apenas 15 tiveram média de acertos na prova superior a 60%, das quais nove são instituições públicas e seis, particulares..