A agência de fomento do governo fluminense dividiu os grupos científicos em seis redes que se dedicarão a pesquisas sobre zika - temas como métodos de diagnóstico, controle do mosquito, acompanhamento de gestantes infectadas pelo vírus e de seus filhos. As redes, que reúnem 379 pesquisadores, receberão R$ 12 milhões.
O pesquisador Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está entre os que têm a missão de responder se a infecção por zika provoca a microcefalia. "A gente não tem a resposta. É muito precoce assumir que zika tem relação direta com as alterações no sistema nervoso. Existe uma correlação epidemiológica, mas isso não significa necessariamente que o vírus cause a má-formação.
Histórico
"A formatação de redes nos permitiu em espaço curto de tempo colocar mil pessoas envolvidas num trabalho para dar resposta à sociedade. São 400 pesquisadores. E acredito que novas redes vão se formar, interagir, e teremos um fato histórico extraordinário na ciência brasileira", disse o imunologistaWilson Savino, da Fundação Oswaldo Cruz, coordenador de uma das redes.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..