Quando estão com tamborim, caixa e surdo nas mãos, os integrantes da bateria reúnem concentração, disciplina e alegria. Cada ensaio dura cerca de uma hora e quem participa não pode usar substância entorpecente durante a atividade.
Frequentador da região há dez anos, Josué Viola, de 51 anos, já tinha experiência com o samba. "Eu toco surdo e estou achando ótimo, porque a gente vai largando as drogas. Todo ser humano tem recuperação e, mesmo dormindo na rua, sempre tem um sorriso em nós."
Tempo. O grupo, que às vezes chega a ter 40 ritmistas, é conduzido pelo arteterapeuta do Programa Recomeço, projeto estadual de combate à dependência química, Anderson Rogério Santos, de 37 anos. "Peguei um tamborim e passei tocando no fluxo. A música é tempo, ritmo e organização e eles aprendem isso." O nome da bateria, que acompanhará o Blocolândia, foi escolhido por meio de votação.
Basta o ensaio começar para ter início uma movimentação de rainhas de bateria e passistas.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..