O adolescente seria frequentador da Igreja Universal do Reino de Deus. Após o ato, segundo relatos de testemunhas, a mãe, o pai e um irmão do menor, que chegaram à Igreja depois da ação, repudiaram a atitude do jovem e disseram que ele não tinha problemas psicológicos.
A mãe do menino, também evangélica, costumava frequentar o bazar no local. Ela já estaria indo embora da igreja quando o adolescente derrubou as imagens.
O administrador da igreja, Marcelo Saneto, afirmou que o menino estava calmo e não demonstrou arrependimento. "Ele explicou ao pai que ele tinha visto em novelas e filmes religiosos que não era certo adorar imagens. O pai contou que ele passa o dia assistindo a estes conteúdos e lendo a Bíblia", contou.
O padre Renato Gentile, responsável pela igreja, afirmou que os danos nas imagens foram irreparáveis. "Queremos comprar duas iguais, mas não sei o tempo para isso, pois só se fazem imagens com um metro e meio de altura agora sob encomenda.
Gentile relatou que pediu para o menino não ficar preso. "Em 16 anos nesta igreja, nunca vi algo assim. Esperamos isso de um adulto, não de um adolescente. Mas ele é uma criança que absorveu mensagens erradas e deve der educado de forma certa, a respeitar outras igrejas. Queremos o bem dele", afirmou.
Frequentadora da igreja há 23 anos, Fernanda Nascimento disse que não conseguiu entrar no local com os púlpitos vazios. "Ainda não tive forças, as imagens representavam muito para mim. A igreja hoje está num clima triste, parece que morreu alguém", lamentou.
O caso foi registrado na 62ª Delegacia de Polícia, em Imbariê, em Duque de Caxias..