Os proprietários de vans escolares estão em carreata por vários lugares, o que reduz a velocidade do tráfego. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 8h30, eles passavam pela Avenida Interlagos, na zona sul, próximo à Marginal do Pinheiros. Também havia ocupação no Corredor Norte-Sul, próximo ao Viaduto 11 de junho, sentido Santana.
Na Marginal do Pinheiros, mas na altura da Avenida Rebouças, na zona oeste, os motoristas ocupavam a pista local, no sentido Rodovia Castelo Branco. Na mesma região, os motoristas seguiam pela Marginal do Tietê, no sentido Rodovia Ayrton Senna, próximo à Ponte Júlio de Mesquita Neto.
Mais cedo, a faixa da direita da Avenida Paulista, sentido Rua da Consolação, no centro, também estava ocupada. Na zona leste, os motoristas passaram pela Avenida Aricanduva e pela Radial Leste.
Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada no mês passado, determina que os dispositivos de segurança no transporte de menores de 7 anos e meio (bebês conforto e assentos de elevação) são itens obrigatórios nos veículos de transporte escolar. Um dos argumentos dos condutores é que o serviço não é exclusivo a crianças e, muitas vezes, os carros atendem desde bebês a até estudantes universitários.
"Não estamos manifestando exclusivamente contra as cadeirinhas.
Segundo Menezes, a padronização deve aumentar o preço dos veículos escolares de R$ 90 mil para cerca de R$ 280 mil. Os manifestantes também pedem para que a resolução do Contran sobre as cadeirinhas seja suspensa. Além disso, pedem para que a Prefeitura demarque faixas escolares, que as vans possam circular em faixas exclusivas de ônibus e que seja revogada a lei que proíbe o uso de insulfim nesse tipo de veículo..