Com uma certidão paroquial de 30 de maio de 1856 e uma escritura de cessão de direitos hereditários e posse, de 2 de julho de 1956, o grupo, de acordo com despachos de desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), vem aplicando sucessivos golpes no mercado imobiliário, causando prejuízos a várias construtoras, ganhando dinheiro e uma coleção de processos na Justiça.
Na prática, os envolvidos fazem grilagem de terras.
O grupo tem como chefes José Gonzaga Moreira, conhecido como Zezinho do Ouro, de 71 anos, e Francisco Fagundes de Lima, de 93. Todos são conhecidos da polícia em razão de suas inúmeras acusações criminais por formação de quadrilha, estelionato, uso de documento falso e contravenções penais (envolvimento com jogos de azar). O grupo, segundo a Polícia Civil, se dividiu, mas os golpes continuam.
Os golpes começaram em 2007 e têm sempre o mesmo padrão de ação: para fazer valer as certidões de posse e causar dúvida até nos verdadeiros proprietários, a quadrilha invade o terreno escolhido, cerca a área com muros ou cerca de arame e ainda coloca seguranças para evitar novas invasões. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..