Segundo o sindicato, cerca de 8 mil pessoas participaram da assembleia feita no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Já a Polícia Militar estimou que mil pessoas estiveram no local. Na última semana, a votação sobre a continuidade da paralisação já havia sido apertada.
A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, lamentou que a greve teve de ser suspensa sem um acordo com o governo. Para ela, o corte de salário dos dias não trabalhados foi o que mais pesou para que os docentes decidissem por retornar às aulas. "Os professores têm responsabilidade, têm família."
Após várias decisões judiciais sobre a legalidade do corte, prevaleceu a posição favorável ao Estado, de fazer o desconto nos salários. "Os professores voltam para a escola cabisbaixos, o governo terá dificuldade em ter apoio da categoria", disse Maria Izabel.
Ainda segundo a presidente da Apeoesp, na última semana, a adesão de professores à paralisação havia caído para 10%.
Proposta. Os professores pediam reajuste de 75,33%, para equiparar o salário ao dos demais profissionais com ensino superior no Estado, nos cálculos do sindicato. O governo Alckmin, que ainda não apresentou nenhuma proposta, disse que só discutirá o aumento salarial em julho, quando o último reajuste completar um ano. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..