Daniela fez um discurso nesta quarta ressaltando a liberdade de expressão e as diferentes formas de amor, e afirmou que o ódio não encontra ressonância na população brasileira. "O povo brasileiro não quer violência. Isso é coisa de poucas pessoas. Isso é uma distorção. É uma questão política, de ação policial, de vigilância e de Justiça", disse.
O coordenador da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, Jean Wyllys (Psol-RJ), disse que Cunha age de forma a reproduzir a cultura de ódio não só na Casa, mas também em suas ações fora do Parlamento. "Praticamente tentou impedir esse seminário de acontecer.
De acordo com o deputado o objetivo do evento é "confrontar o ódio com o sentimento da empatia". O seminário continua na tarde desta quarta e na quinta-feira.
Resposta
Na terça, a assessoria de imprensa de Cunha explicou que não houve proibição da divulgação do evento, que sequer foi solicitado sua publicação no site da Câmara. Segundo a assessoria, a política interna da instituição estabelece que convites e cartazes devem ser neutros, de forma a não fazer apologia a nenhuma causa específica..