Publicada no site da Associação dos Militares (Amai), a nota ainda divulgou um e-mail para que os associados que concordem com a posição do comandante-geral, Cesar Kogut, enviem mensagens ao governador e demonstrem a indignação da categoria - a saída de Kogut havia sido confirmada por fontes da corporação.
Na ocasião, o secretário chegou a dizer que "apenas cuidava da gestão da pasta e que a responsabilidade das operações de campo era da Polícia Militar", disse, o que irritou profundamente a PM.
Que o senhor secretário de Segurança Pública foi alertado inúmeras vezes pelo comando da tropa empregada e pelo comandante-geral sobre os possíveis desdobramentos durante a ação e que mesmo sendo utilizadas as técnicas internacionalmente reconhecidas como as indicadas para a situação, pessoas poderiam sofrer ferimentos, como realmente ocorreu, tendo sido vítimas manifestantes e policiais militares empregados na operação..", diz um trecho da carta.
Além disso, o comando fez questão de ressaltar que houve abertura de Inquérito Policial Militar para "apurar os possíveis excessos" cometidos por policiais.
Já no final da carta, os policiais apontam Francischini como participante de todas as ações e comandos da operação.
Por causa dos confrontos, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) abriu inquérito para apurar as responsabilidades sobre os conflitos, com detalhamentos de todas as ações e cadeia de comandos..