O projeto inicial era entregar a obra em duas etapas, cada uma acrescentando 2 m3/s de capacidade no fornecimento de água. Segundo o governo, optou-se agora por fazer em uma etapa só, com um canal apenas, mais largo, agregando de uma só vez a vazão de 4 m3/s. Na semana passada, Alckmin chegou a negar que houvesse atraso na obra, mas hoje admitiu a demora, dizendo que o governo preferiu seguir todos os trâmites de licenciamento ambiental. A última licença para a obra, da Cetesb, saiu na última quinta-feira, 30 de abril, informou a assessoria da secretaria de Recursos Hídricos. "A Billings é uma gigante, impressionante o tamanho da represa, então não há nenhum problema", disse o governador.
Alckmin repetiu a argumentação de que hoje o risco de racionamento é baixo e reforçou que, com todas as obras planejadas pelo Estado, "São Paulo ficará com uma superestrutura para enfrentar as mudanças climáticas e secas que possam acontecer", destacando as obras do São Lourenço e de interligação com a bacia do Paraíba do Sul.
O governador evitou se comprometer, mas deu a entender que não trabalha com a hipótese de racionamento de água ao menos neste ano.
Alckmin também reforçou o seu tradicional agradecimento à população que, segundo ele, tem contribuído bastante economizando água. O governador afirmou que 83% da população reduziram o consumo e garantiu a continuidade da política da Sabesp de oferecer bônus para quem consumir menos..