Calheiros defende também os outros três soldados da UPP do Alemão que encabeçavam um grupo de PMs que avançava pela comunidade do Areal, onde Eduardo foi morto. O grupamento era integrado por mais oito PMs do Batalhão de Choque. De acordo com o advogado, esses três clientes já foram ouvidos pela segunda vez por investigadores da DH. Todos eles estão afastados de seus cargos.
Apenas dois deles, soldados, admitiram à Polícia Civil que atiraram durante a ação. Segundo o advogado, foram três os disparos. O último deles teria sido o único efetuado pelo PM cujo depoimento ainda é aguardado. "Eu já me comprometi com o doutor Rivaldo (Barbosa, titular da Homicídios).
Calheiros negou que o soldado já tenha prestado depoimento a investigadores da própria Polícia Militar. Disse ainda que cápsulas de projéteis presentes no local do crime não foram levadas por PMs, como teria sido relatado por moradores. A defesa reforçou também que havia enfrentamento com bandidos quando Eduardo foi morto..