O PM da UPP do Alemão suspeito de ter atirado em Eduardo deveria ter prestado o segundo depoimento à DH nesta quinta-feira, 9, mas, de licença médica, não havia comparecido à delegacia até as 19 horas. O PM estava lotado na UPP havia pouco mais de três anos.
O comando da PM afastou oito policiais envolvidos na ação. De acordo com a Polícia Civil, quatro policiais da UPP, na dianteira do grupo, e oito do Batalhão de Choque participavam de uma patrulha quando, segundo o relato dos PMs, foram surpreendidos por criminosos na localidade do Areal, onde Eduardo foi baleado.
O caso da morte do menino, segundo Barbosa, ainda tem "pendências" que devem ser resolvidas com esses testemunhos e novos depoimentos da irmã de Eduardo, de 14 anos, a mãe da criança e moradores da comunidade. Os pais de Eduardo ainda estão no Piauí, onde o corpo do menino foi enterrado na última segunda-feira, no município de Correntes.
De acordo com o delegado assistente Alexandre Herdy, cerca de 25 depoimentos de 16 pessoas já foram prestados à DH. O delegado também confirmou que o tiro que atingiu o menino tinha "alta energia cinética", o que aponta para um disparo de fuzil..