Goiás, com 2,8 mil equipamentos em 210,7 mil hectares, e Bahia, com 2,7 mil pivôs em 192,2 mil hectares vêm a seguir. O Estado de São Paulo, um dos mais afetados pela crise hídrica em 2014, aparece em quarto lugar com 3,5 mil pivôs irrigando uma área de 168,6 mil hectares. De acordo com a ANA, a irrigação é a atividade responsável por 72% do consumo de água no Brasil. O levantamento, com dados de 2013, identificou 18 mil pivôs centrais - a forma de irrigação mais usada no país - irrigando uma área de 1,18 milhão de hectares. A área é 32% maior que identificada pelo Censo Agropecuário de 2006.
Ainda conforme o estudo, as maiores concentrações de pivôs estão nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Paranaíba, Grande e Paranapanema, que ficam em áreas densamente povoadas e com alto índice de industrialização, o que resulta num maior consumo de água. Considerando regiões hidrográficas, a do Paraná concentra quase 530 mil hectares e nela estão as bacias do Paranaíba, Grande e Paranapanema, enquanto a do São Francisco irriga 350 mil hectares.
Segundo a ANA, o estudo foi realizado levando em conta a crescente expansão da agricultura irrigada no Brasil, os conflitos pelo uso da água e a necessidade de ordenamento da atividade em bases econômicas e ambientais sustentáveis. Até o final deste ano, serão levantados os dados referentes a 2014.