Cobrado pelos prefeitos sobre informações mais claras para a população, Braga afirmou: "Não há rodízio no nosso plano". O secretário projeta "pouca" chuva em março, "muito pouca" em abril e "quase nada" nos meses seguintes. Sobre as previsões, porém, fez uma ressalva. "A previsibilidade do sistema climático é pior que o da economia."
O secretário disse, ainda, que "a situação econômica da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) não é muito simples".
A reunião, à qual o jornal
O Estado de S. Paulo
teve acesso, foi comandada pelo prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) e contou com a presença do superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Ricardo Borsari, e dos prefeitos de Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano, cidades que formam o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat).
Os prefeitos reclamaram que a cobrança da crise da água recai sobre eles.
Braga ouviu cobranças duras dos prefeitos. "Precisamos de atitude. Só no cafezinho não dá", disse o prefeito de Santa Isabel, Gabriel Bina (PV). Ele se queixou da falta de recursos para obras em sua cidade..