Sobre a região das represas que formam o Cantareira, choveu apenas 0,7 milímetro nas últimas 24 horas. Desde 6 de fevereiro, quando iniciou a sequência de três semanas de elevação, o Cantareira recuperou 4,9 pontos porcentuais, beneficiado pelo mês de fevereiro mais chuvoso dos últimos nove anos. A um dia do fim do mês, o volume de precipitação já totaliza 293,7 mm, 47% superior ao esperado para o período (199,1 mm).
Além das chuvas, há redução do volume de água retirado do sistema pela Sabesp. No ano passado, o manancial chegou a passar oito meses sem registrar nenhum aumento. A última vez que o nível dos reservatórios desceu foi justamente no primeiro dia de fevereiro, quando caiu de 5,1% para 5%. O cálculo já considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros e 105 bilhões, adicionadas no ano passado.
Outros mananciais
O nível de três reservatórios subiu nesta sexta-feira.
Já o Guarapiranga, mesmo sem registro de chuvas entre esta sexta-feira e quinta-feira, aumentou 0,3 ponto porcentual e opera com 60,1% da capacidade, contra 59,8% do dia anterior. Por sua vez, o Rio Claro variou de 35,7% para 35,8% após somente 0,2 mm de precipitação.
Estável pelo quarto dia seguido, o Alto Tietê opera com 18,3% da capacidade. Sobre as represas do manancial, choveu 7,3 mm nas últimas 24 horas.
O único sistema que caiu nesta sexta-feira foi o Rio Grande, onde choveu apenas 0,2 mm. Com queda de 0,2 ponto porcentual, o manancial está com 83,1% da capacidade, contra 83,3% do dia anterior..