O chefe do Estado Maior da PM, coronel Robson Rodrigues, disse considerar que o ritmo da expansão das UPPs estava "muito grande".
Não há ainda data fixada para o início da atuação da Coordenadoria de Polícia Pacificadora na Maré, onde já existe um batalhão convencional da PM. "O secretário (Beltrame) acordou com o comando da PM que, após a instalação da UPP na Maré, haverá um período de avaliação das 38 UPPs que já estão funcionando", informa o comunicado da Secretaria. Ainda na nota, a Secretaria de Segurança diz que a avaliação das UPPS já implantadas terá como base "um diagnóstico" preparado pelo comando da PM.
Em dezembro do ano passado, o secretário afirmou que a instalação da UPP da Maré ocorrerá a partir de 2 de abril deste ano, em uma ocupação que rotulou como "fatiada" - a pacificação do complexo, dominado por duas facções criminosas rivais e por miliciano, deverá ser em etapas. Já para o próximo segundo semestre, foram anunciadas UPPs nos morros do Juramento e no Chapadão (ambos na zona norte) a partir do segundo semestre desse ano. Essas ocupações, a partir da decisão de parar o projeto até que seja feita a avaliação, poderão não acontecer até o final do ano. O coronel Rodrigues disse que, a despeito da retomada da violência em favelas tidas como retomadas pelas forças de segurança, "nem tudo está perdido" na política de pacificação. "A melhor forma de aprimorar é com dados", afirmou. Rodrigues deu detalhes sobre um plano de reformulação na PM, que mudará seu estatuto para que soldados com curso superior possam alcançar o posto de coronel. Outra novidade é a criação do índice de proficiência policial (IPP), que avaliará de forma permanente o desempenho de cada policial..