Na segunda-feira (26), a vítima foi uma professora aposentada de Marília, cidade de 228,6 mil habitantes, no centro-oeste paulista. Ela estava internada desde o dia anterior na Santa Casa local com sintomas da doença. Em todos os casos, houve o diagnóstico da dengue e foram colhidas amostras para a confirmação da doença por exames de laboratório. O resultado leva até dez dias para ficar pronto, por isso os casos ainda não foram notificados à Secretaria de Saúde do Estado.
Em Guararapes, a prefeitura decretou estado de emergência e pediu autorização judicial para arrombar os domicílios fechados.
A prefeitura de Catanduva, com 118,2 mil habitantes, na região de São José do Rio Preto, a suspendeu o Carnaval, uma das principais atrações turísticas, por causa da dengue. A verba de R$ 1,5 milhão economizada com a estrutura da festa está sendo aplicada em ações de combate ao mosquito. Foram contratados 80 agentes de saúde. A cidade tem 1,7 mil casos, dos quais 377 já confirmados. Uma morte por dengue foi confirmada no dia 6 deste ano, porém o óbito ocorreu no dia 30 de dezembro.
Outros municípios, como Marília, Bauru, Limeira e Sorocaba entraram em alerta contra a doença. As prefeituras informam que, apesar dos esforços para controlar o mosquito transmissor, os casos se multiplicam rapidamente e pacientes lotam as unidades de atendimento. Marília tem mais de 600 casos notificados, entre eles, um caso de dengue hemorrágica - o paciente está internado. No Distrito de Macuco, em Getulina, cidade da região, metade dos 600 moradores apresenta sintomas da doença, embora apenas 25 casos tenham sido confirmados.
A Secretaria de Saúde do Estado informou que as notificações dos casos de dengue pelas prefeituras só começam a entrar no sistema após o encerramento do mês, por isso ainda não há números oficiais. As prefeituras de Guararapes e Catanduva pediram apoio à Secretaria para o combate ao mosquito e receberam equipes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) para atuar na aplicação de inseticidas..