Com pluviometria de 21 milímetros, as chuvas ajudaram o Cantareira a permanecer com 5,1% da sua capacidade, mesmo índice dos dois dias anteriores. O atual cálculo da Sabesp já considera duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, acrescentadas em maio e outubro, respectivamente.
Em 2015, o reservatório se manteve estável outras cinco vezes, além desta terça: nos dias 3, 4, 8, 11 e 26 de janeiro. Comparado ao dia 1º, no entanto, quando estava com 7,2% da capacidade, o volume armazenado de água no Cantareira é 2,1 pontos porcentuais inferior.
Restringindo cada vez mais a vazão do Cantareira, o governado estadual tem responsabilizado a falta de chuva sobre a região para justificar a crise no reservatório. A poucos dias para o fim do mês, a pluviometria acumulada de janeiro é de 113,2 milímetros - o que representa apenas 41% da média histórica do mês..