"Faremos mais 200 mil podas de árvore. E também aumentaremos para 3.300 quilômetros a quantidade de manutenção da nossa rede", revelou o executivo. "Estamos fazendo isso adicionalmente ao nosso programa, porque os ventos avariaram muita coisa. Outros locais ficaram comprometidos e podem vir a ter problemas em um futuro próximo", complementou Simonaggio.
Para atender as ocorrências dos últimos dias, a Eletropaulo chegou a recorrer a equipes de atendimento de outras duas distribuidoras com atuação no estado de São Paulo, a EDP Bandeirante e a CPFL. Foram quatro equipes da Bandeirante e dez da CPFL. Esse contingente complementou uma equipe regular de 307 da Eletropaulo, número que pode chegar a até 800 equipes em momentos excepcionais a partir do deslocamento de funcionários escalados para outras tarefas e serviços.
Minutos antes da declaração de Simonaggio, o secretário de Energia de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles, fez uma série de críticas à distribuidora.
Simmonagio também comentou sobre a possibilidade de os fios da rede elétrica serem aterrados em São Paulo, e enfatizou que o trabalho precisa de uma mobilização ampla e conjunta. O custo para aterrar os fios é estimado em R$ 5 milhões por quilômetro de rede. "É um custo que precisa ser diluído entre vários setores da sociedade", destacou o executivo.
As prefeituras deveriam assumir as despesas com o trabalho de recapeamento das vias e reconstrução das calçadas, defende Simmonagio. Os governos estaduais e municipais deveriam reduzir os encargos sobre os produtos e serviços aplicados sobre a atividade de enterramento. E, por fim, os proprietários de imóveis beneficiados com a medida, a partir da valorização dos locais, também participariam do projeto a partir de um maior pagamento de impostos..