Isso significa que, enquanto São Paulo contribui com 40% das receitas da União, o Estado recebe de volta apenas 7,18%. O razoável, para o presidente da Apeop, Luciano Amadio Filho, é que pelo menos 10% fossem devolvidos. Teríamos um salto de R$ 17 bilhões, diz. Daria para construir duas linhas de metrô por ano só com essa diferença, diz. É mais de três vezes o volume necessário para superar a crise hídrica, segundo Gesner Oliveira, da GO Associados.
O Estado do Maranhão repassou R$ 6,17 bilhões à União e recebeu R$ 14,77 bilhões em 2013.
No boletim, a associação diz que a transferência de recursos das regiões mais ricas para as mais pobres é desejável: "Porém, quando a diferença entre esses valores é exagerada, o volume de recursos para projetos estruturantes nos Estados doadores torna-se insuficiente e pode criar uma armadilha para o crescimento." Em 2009, São Paulo recebeu 12,38%, a maior fatia dos últimos sete anos. As informações são do jornal
O Estado de S.Paulo
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