O presidente do Cremesp, João Ladislau Rosa, classificou as denúncias como assustadoras e se surpreendeu com a atitude de colegas da categoria. Rosa promete que vai averiguar os inquéritos policiais que tiveram a participação de médicos como autores ou testemunhas da denúncia. Já providenciamos todos os documentos que comprovem a participação de médicos nesses casos apontados na reportagem. A nossa obrigação agora é entendermos o que de errado está acontecendo, afirmou.
Segundo o Código de Ética da Medicina, é vedado ao médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão. O terceiro parágrafo do documento também afirma que, na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal.
Todos os profissionais envolvidos serão convocados pelo Cremesp e, em 2015, vamos ouvi-los no conselho para dar explicações sobre a sua atuação, disse Rosa. Após os depoimentos, os membros da sindicância vão avaliar qual a punição.
A pena para esse tipo de conduta pode variar entre uma advertência pública até a suspensão por 30 dias ou a cassação do direito de exercer a função médica. A previsão é de que a sindicância dure pelo menos três meses. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..