Com problemas no fígado há quatro anos, a dona de casa Lucilene Gomes Cardoso, de 51 anos, tentou marcar um ultrassom do abdome à tarde, mas recebeu a informação de que o exame não estava sendo agendado.
Uma mulher que não quis se identificar tentava marcar uma ressonância magnética com anestesia para a irmã, mas também não teve sucesso. "Disseram que não tem previsão de quando haverá vaga. O problema é que ela já está esperando há mais de cinco meses", contou ela.
Funcionários ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo disseram que receberam a orientação para desmarcar alguns procedimentos agendados. "Nesta semana devo ter cancelado uns 20 agendamentos", disse uma funcionária do setor de raio X central. No pronto-socorro, o atendimento estava normal, com prioridade para os casos de maior gravidade.