Na sexta-feira, a estimativa das autoridades era de que entre 300 e 400 quilos de peixes tivessem morrido, mas, ao chegar às margens do córrego na manhã deste sábado, as equipes da prefeitura se surpreenderam ao se deparar com milhares de peixes mortos.
"São toneladas e toneladas de peixes.
Época de piracema, os peixes, na maioria corimbas e bagres, subiam a correnteza quando se depararam com a manta poluidora - estimada pela SOS Mata Atlântica em 70 km de extensão. Para fugir, os cardumes entraram no Córrego do Ajudante, que é raso (cerca de 50 a 60 centímetros) e morreram asfixiados por falta de oxigênio.
A remoção dos peixes começou às 7 horas deste sábado, mas não tem prazo para terminar. "Possivelmente teremos de continuar no domingo", afirmou Conti Neto. O secretário disse que vai acionar o Ministério Público para que apure as responsabilidades pelo acidente ecológico.
Mas o problema, segundo ele, é que mais peixes deverão aparecer mortos em outros municípios, uma vez que a manta poluidora está descendo o rio em sentido ao Interior.