Um morador da área próxima do Jockey Club e do Estádio do Morumbi, na zona sul da capital, vive, em média, 82,4 anos. Nas regiões com pior desempenho, como Jardim São Jorge, a expectativa de vida é de 69 anos.
As disparidades também são encontradas em outras áreas. O IDHM de Educação encontrado na Vila Funchal, Jardim Paulistano e Vila Madalena é quase duas vezes maior do que o apresentado em Paraisópolis, por exemplo. Enquanto no grupo mais privilegiado a nota (0,948) é suficiente para classificação como desenvolvimento humano muito alto, moradores de Paraisópolis apresentam um indicador (0,516) de desenvolvimento baixo.
De acordo com levantamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fundação João Pinheiro, os melhores indicadores do Brasil estão em cinco regiões de São Paulo que têm IDHM de 0,965, todas em áreas da Subprefeitura de Pinheiros.
Uma está localizada na região do Itaim-Bibi, próximo da Estação Berrini, na zona sul. As demais ficam na zona oeste: Vila Cordeiro, Jardim Paulistano e duas na Vila Madalena.
A renda nesses bairros é responsável pelo melhor desempenho (1), seguido da educação (0,948) e longevidade (0,947). De todas as áreas analisadas na região metropolitana de São Paulo, 74% são classificados com desenvolvimento muito alto ou alto. Os 26% restantes reúnem indicadores suficientes para alcançar a classificação de médio desenvolvimento.
A trajetória mostra uma melhora significativa quando comparada com dados de 2000.
Grande São Paulo
As desigualdades em São Paulo tiveram uma redução durante a década. Em 2000, em termos absolutos, a diferença entre os maiores e menores IDHMs da região era de 0,453 ponto. Dados mais recentes, de 2010, indicam que a diferença caiu para 0,340. A diminuição da desigualdade também pode ser conferida na Grande São Paulo. O intervalo do IDHM passou de entre 0,508 e 0,909 para entre 0,633 e 0,952.
Atualmente, nenhuma região está classificada nas faixas de IDHM baixo ou muito baixo. No ano 2000, esses números eram de 29% e 0,3%, respectivamente.
Além disso, 34% das cidades da Grande São Paulo se encontram na faixa de muito alto desenvolvimento humano e 40% na de alto desenvolvimento, ante 12% e 25% dez anos antes. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..