As obras na principal via do centro começaram em outubro, no trecho mais próximo da Praça Mauá, para a instalação do sistema de bondes que deverá começar a operar em 2016, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Hoje, apenas ônibus podem circular pela Rio Branco, que recebia 40 mil carros diariamente - outros 150 mil trafegavam pela Perimetral e pela Avenida Rodrigues Alves, na zona portuária, na direção da Avenida Brasil e da Ponte Rio-Niterói, diz o engenheiro Fernando Macdowell.
"Em 2015 teremos algo próximo do caos no centro", afirma o doutor em Engenharia de Transportes Alexandre Rojas, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Segundo a prefeitura, o VLT estará funcionando no primeiro semestre de 2016, quando ocorrerá a Olimpíada. Estão previstos 28 quilômetros de trilhos e 42 paradas, da Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, passando pela estação das barcas Rio-Niterói e pelo terminal Central do Brasil.
Mesmo antes da interdição parcial da Rio Branco, o trânsito já está caótico. Ônibus superlotados formam um paredão ao longo da avenida. Saturado, o metrô não atende a demanda adicional. Na semana passada houve mudança em itinerários e pontos de ônibus por causa das obras, o que causou mais confusão. Nas três horas de pico pela manhã, chegam à área central pelo menos 335 mil pessoas só de transporte público.
"A impressão é que tudo está sendo feito de forma empírica. Não foram apresentados estudos fundamentados.
Prefeitura
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, não concedeu entrevista. Das sete questões encaminhadas à assessoria da pasta, apenas uma foi respondida. A secretaria estima que, com a inauguração do VLT, haverá redução de 50% dos ônibus que circulam pelo centro.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..