Antes de a segunda conta do volume morto, com 105 bilhões de litros, ter sido incorporada no cálculo da Sabesp, no dia 24 de outubro, o Cantareira registrava 3% da sua capacidade: a menor da história. Com a soma da reserva técnica, o reservatório subiu para 13,6%, mas, desde então, só se manteve estável em dois dias e já perdeu 3,1 pontos porcentuais.
A última vez que o volume do sistema aumentou foi no dia 16 de abril. Na ocasião, nenhuma reserva técnica havia sido acrescida e o reservatório subiu de 12% para 12,3%.
Nos últimos três dias, a Sabesp registrou apenas 0,2 milímetro de chuva na região do Cantareira. O volume acumulado do mês é de 90,2 milímetros, que corresponde a 56% da média histórica de novembro.
Outros mananciais
O volume total de água do Sistema Guarapiranga, que fornece água para cerca de 4,9 milhões de pessoas, também registrou queda de 0,2 ponto porcentual. O reservatório, que estava com 34,6% da sua capacidade, chegou aos 34,4%. Em termos proporcionais, o Sistema Alto Tietê teve o mesmo declínio: caiu de 7,2% para 7%.
O sistema Rio Grande, que atende cerca de 1,6 milhão de pessoas, foi o que registrou maior queda, de 0,3 ponto porcentual.