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Estado de Minas

Peritos vão parar por 72 horas dia 22


postado em 18/10/2014 06:00 / atualizado em 18/10/2014 08:31

Brasília – Peritos federais decidiram paralisar suas atividades por 72 horas a partir do dia 22 em protesto contra medida provisória que determina a ocupação de cargo de diretor-geral da Polícia Federal apenas por delegados. A Medida Provisória (MP) 657 foi editada dia 15 pela presidente Dilma Rousseff em meio a um intenso debate entre delegados, peritos, escrivães e papiloscopistas sobre atribuições e poderes de cada uma das categorias dentro da Polícia Federal (PF). Para os peritos, a decisão do governo reforça poderes dos delegados e enfraquece os demais segmentos. “Essa MP parece ter sido resultado de ações pouco republicanas de entidades corporativas de delegados de polícia que, valendo-se do período eleitoral e de instrumentos de pressão no mínimo duvidosos, induziram a grave erro o governo”, informa a nota divulgada pela Associação Nacional dos Peritos Federais Criminais (APFC) no início da tarde de ontem. Logo depois, numa assembleia virtual, os peritos decidiram deflagrar uma onda de protestos com a MP.

Segundo André Morrisson, um dos diretores da APCF, o governo cometeu um erro ao editar uma MP sobre um assunto tão sensível para os policiais em meio a discussões sobre a modernização da PF. Ele alega que os debates começaram há três meses e não havia motivo plausível para uma decisão tão rápida. O sindicalista disse ainda que a MP abre caminho para, no futuro, o Instituto Nacional de Criminalística (INC) ser entregue ao comando de um delegado. Hoje, a instituição, que reúne os peritos da PF, é dirigida por um perito. “O diretor-geral da PF, Leandro Daiello, não enxerga isso, mas nós enxergamos. No futuro, vão colocar um delegado para chefiar a perícia”, afirmou.


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