A droga era transportada em um dos tanques de combustível, adaptado com dois compartimentos. "Um (compartimento) leva o óleo diesel, o outro, seco, transporta drogas", explicou Eder Magalhães, de 37 anos, delegado titular da PF de Presidente Prudente.
O delegado admite a participação do crime organizado, que teria contratado o motorista. "Há uma organização por trás disso, pode ter o envolvimento direto do PCC (Primeiro Comando da Capital) desde a origem até o destino final da droga", afirmou. Pelos serviços prestados, o motorista, de 47 anos, ganhou a carreta de presente dos traficantes. "Ele recebeu a carreta como pagamento", disse o policial, explicando que o acusado negou pertencer a qualquer facção.
Destino da droga
O motorista, que não teve o nome divulgado, pegou os 200 tabletes de crack em Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. "Ele tinha como destino o porto de Santos.