Tatto acrescentou a necessidade de conexões da ciclovia entre a Paulista e a Bernardino de Campos, assim como os cruzamentos avenidas e ruas transversais. A nova expectativa é de que todo o projeto seja finalizado antes do final do primeiro semestre de 2015. "Vamos fazer todo o eixo até junho do ano que vem. Quando se fala em ciclovia, você não pode pensar só naquele trechinho da Praça Osvaldo Cruz até a Consolação", disse Tatto.
Na Paulista, a ciclovia ficará em um nível um pouco mais elevado do que a avenida, que não perderá as faixas para veículos motorizados, embora elas percam um pouco da sua largura, já que o canteiro central crescerá 25 centímetros em cada lado.
Informações publicadas pela Folha de S.Paulo nesta quarta indicam que órgãos como os conselhos estadual e municipal do patrimônio e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vão requisitar a apresentação do projeto para avaliação e aprovação. Na Paulista, estão situados prédios tombados como o do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e o Conjunto Nacional, o que obrigaria qualquer obra em seus entornos a passarem por análise.
O secretário de Transportes disse que "nunca tinha pensado" na necessidade de apresentar o projeto às entidades, mas que agora consultará os órgãos. "Vou entrar em contato com eles e apresentar o projeto de ciclovias", afirmou. Tatto acrescentou sua desconfiança sobre a necessidade da análise. "É como se para fazer faixa exclusiva você precisasse de autorização. Não precisou. Ciclovia é um meio não motorizado, que não agride, não polui. Acho eu que não precisa", disse.
O secretário não se mostrou preocupado com atrasos que poderiam ser provocados por trâmites nos órgãos de patrimônio. "Nós vamos fazendo as outras conexões e quando começarmos aquele trecho da Paulista, todo o resto já estará pronto", esclareceu..