O novo núcleo de pesquisa vai dar suporte local ao Cetem, que desde 2007 desenvolve atividades de pesquisas no Instituto Federal do Espírito Santo, o que ocorreu até o último mês de julho, quando as instalações próprias do centro foram concluídas, conforme revelou à reportagem Mônica Castoldi Borlini Gadioli, chefe substituta da nova unidade do Cetem.
O estado do Espírito Santo é o maior produtor e exportador de rochas ornamentais do país.
Segundo Mônica Gadioli, o núcleo vai contribuir para ampliar a competitividade do setor de rochas ornamentais, que aparece em quarto lugar no ranking das exportações minerais do Brasil. “Com certeza, porque aqui nós desenvolvemos pesquisas tecnológicas para melhoria dos processos e produtos; e isso vai melhorar a competitividade do setor de rochas”, acredita ela.
Ela informou que o Cetem faz pesquisas também na parte de aplicação de resíduos, “que é um problema para o setor de rochas”. Os estudos permitem que os produtores, além de tirar os resíduos do meio ambiente, possam direcioná-los como matéria-prima para outros setores industriais. O aproveitamento dos resíduos de rochas minerais é direcionado, principalmente, para o setor da construção civil, em cerâmica, vidro e argamassa, por exemplo.
No setor de rochas ornamentais, o Cetem trabalha em conjunto com empresas, universidades nacionais e internacionais e com instituições do setor como a Abirochas, o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais, a Associação Noroeste de Pedras Ornamentais, o Centro Tecnológico de Mármore e Granito e a Associação Ambiental Monte Líbano..