No momento da prisão, na manhã deste sábado, cerca de 30 estudantes participavam das aulas. De acordo com as investigações da Delegacia Especial de Crimes Contra o Consumidor (Decon), o acusado fundou o Instituto Ômega, onde eram oferecidos os cursos de mestrado. As aulas integrariam um programa federal de ensino à distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Os estudantes só descobriam a fraude quando tentavam validar os diplomas, que recebiam chancelas falsas de universidades públicas. Sérgio Aragão Filho alugava salas e contratava professores para as disciplinas, e cobrava mensalidades entre R$ 300 e R$ 500 dos estudantes. O curso tinha duração de dois anos e custava, no total, cerca de R$ 9 mil. A fraude foi descoberta após mais de 200 alunos terem passado pelo curso, segundo a Polícia Civil..