Como não há registro de ponto docente, os professores não tiveram a mesma punição. A reitoria deixou a cargo dos diretores e dirigentes das unidades a decisão de descontar. A maioria dos funcionários punidos é dos órgãos da administração central.
Cada diretor optou por um tipo de desconto: de todo o mês parado ou de apenas alguns dias. Outros diretores descartaram a possibilidade de corte, por concordarem com a greve ou para evitar desgaste com os servidores. No último encontro entre o reitor e os diretores foi discutida a necessidade de um parâmetro comum para orientar os descontos.
Doações
O corte de ponto ajudou a acirrar os ânimos até mesmo entre os grevistas que não foram punidos. "Não defendemos descontos, mas faltou isonomia: cortar salário de funcionário e não de docente", criticou o presidente da Associação de Docentes da USP (Adusp), Ciro Correia.
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