A confusão aconteceu após a saída de Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, que ficou 13 dias detida. Antes dela, foram libertados Igor D'Icarahy e Camila Jourdan. Com a saída de Sininho, fotógrafos e cinegrafistas se aproximaram para registrar as imagens e foram impedidos por 32 ativistas. Houve empurra-empurra quando ela seguia para o carro, estacionado a 20 metros do local. Os dois grupos cercaram o veículo e as agressões físicas começaram. Um fotógrafo teve a máquina danificada, assim como um cinegrafista, que também ficou ferido.
"Não é uma agressão apenas contra a integridade física do trabalhador, mas também contra a sociedade porque ele (jornalista) deve garantir as informações relevantes para a sociedade", afirmou Paula. "Somos pautados pela defesa da democracia e dos direitos humanos.
Com os dois casos de ontem, já passa de 90 a quantidade de jornalistas agredidos na cidade desde maio de 2013, pouco antes do início das manifestações. A maioria dos casos foi cometido por policiais militares contra os profissionais. "O problema é que os jornalistas apanham de todos os lados (da polícia e dos manifestantes). É um sinal de que nossa democracia está muito frágil"..