A reunião foi marcada a pedido de Grella, que quer do governador a chance para efetuar as mudanças na pasta. O secretário tem demonstrado insatisfação com os resultados obtidos pela corporação. O encontro serviria para o secretário expor os motivos que o levaram a decidir pela alteração dos quadros de comando da polícia.
O governo iniciou uma movimentação reativa depois de o Estado registrar recordes históricos de roubos em abril e em maio. O aumento da criminalidade contra o patrimônio foi mensurado pela própria SSP. Além disso, a troca de comandantes coincidirá com o início da campanha de Alckmin à reeleição, período em que segurança pública deve voltar para a linha de frente dos debates.
A reformulação nesses dois cargos da PM seria apenas o começo das mudanças pretendidas pelo secretário. A saturação de policiais nas cidades que receberam seleções estrangeiras e em São Paulo durante a Copa também teria mostrado à SSP que há espaço para reforçar o policiamento das ruas.
Na noite desta quinta-feira, 10, o coronel Savioli, um dos atingidos pelas mudanças, informou aos seus subordinados da Tropa de Choque que está de saída. Tanto Savioli quanto Ribeiro haviam sido escolhas do atual comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, que antes de assumir a corporação havia chefiado a Casa Militar de Alckmin.
Índices
Em maio deste ano, conforme os últimos dados da criminalidade divulgados pela SSP, os roubos tiveram a 12.ª alta consecutiva, tanto no Estado como na capital.
O índice de homicídios cresceu no Estado - alta de 6,4%. Em maio deste ano, foram 350 casos ante 329 de 2013. Na capital, o índice caiu 22%, passando de 108 ocorrências para 84. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..