O Plano de Metas de Haddad prevê a construção de 243 até 2016, mas, em um ano e meio de governo, nenhuma havia saído do papel. As creches construídas no período são promessas da gestão anterior: 26 foram concluídas e 5 estão em obras. Cada uma das novas unidades vai atender de 200 a 280 crianças de zero a 3 anos, segundo a Prefeitura - o total de vagas, portanto, vai variar de 8,6 mil a 12 mil.
De acordo com as regras do edital, dividido em quatro lotes, os vencedores terão de seis meses a um ano para entregar as obras. Três delas devem incluir também Escolas de Educação Infantil (Emeis), para atender crianças de 4 a 6 anos.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as 43 unidades fazem parte do pacote de 172 creches que devem ser feitas em parceria com o Ministério da Educação (MEC), que promete repassar R$ 1,2 milhão por obra. O restante, cerca de R$ 170 milhões, será bancado pela Prefeitura.
Prioridade.
A escolha dos locais que receberão os equipamentos foi feita de acordo com a demanda por vagas registrada mensalmente pela Prefeitura e mediante a disponibilidade de terreno. Bairros do extremo sul foram tratados como prioritários por terem as maiores filas.
Somente no Jardim Ângela são necessárias 7,8 mil novas vagas para cobrir a demanda. Em seguida, vêm Grajaú, com 7,2 mil crianças na espera, e Capão Redondo, com 6,5 mil. Na contramão, bairros centrais da cidade atendem quase todas as crianças cadastradas. Na República, por exemplo, só 2 crianças esperam por vaga. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..