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Estado de Minas

Termina reforma de R$ 927, 8 mil na sede do Pasteur


postado em 04/07/2014 09:19

São Paulo, 04 - Depois de dois anos de obras e investimentos de R$ 927,8 mil, o centenário prédio-sede do Instituto Pasteur, na Avenida Paulista, está pronto. “É uma história que não vai ter fim”, comenta o secretário de Estado da Saúde, o médico infectologista David Uip. “Este casarão tem inestimável valor para a história da saúde pública paulista.”

Referência nacional em controle da raiva animal e humana, o Pasteur teve restauradas a fachada e os muros do prédio, com a recuperação e a pintura da estrutura centenária, instalação de um sistema de drenagem de águas pluviais, e revestimento de mármore da escada de acesso da entrada principal, que foi totalmente refeita. Além disso, também foi reformado o piso e substituídas as instalações elétricas e hidráulicas.

O prédio também recebeu nova estrutura para elevadores. “Todos os problemas do prédio foram resolvidos”, comemora o secretário. O instituto adquiriu ainda novos equipamentos, como incubadoras, microscópios e freezers.

Durante as obras, o Pasteur não interrompeu as atividades. O atendimento ao público foi transferido para o Hospital Emílio Ribas. As atividades de pesquisa continuaram sendo feitas no prédio-sede. “E a novidade é que o atendimento não voltará mais para o prédio restaurado”, diz Uip. A secretaria decidiu manter a unidade reservada para os pesquisadores e para a equipe de diagnósticos.

História.

O Pasteur ocupa um dos únicos cinco casarões históricos da Paulista - aqueles erguidos na primeira fase da avenida. De acordo com o livro São Paulo: Cidade e Arquitetura - Um Guia, do arquiteto Francisco Zorzete, pertence “a um modesto conjunto arquitetônico”. “Foi uma iniciativa privada e filantrópica de Ignácio Wallace da Gama Cochrane e José Maria do Valle. O imóvel pertencia a um grupo de médicos e foi doado ao Estado em 1916.”

O projeto original, do arquiteto Carlos Milanese, tem influência neoclássica da Itália oitocentista. O casarão foi erguido entre 1895 e 1903. “Mas foi reformado para se adaptar ao estilo neobarroco em voga”, continua Zorzete. “Repare que o edifício tem ainda longos beirais, calhas e condutores que, como se sabe, constituem excelente proteção para sol e chuva”, diz o arquiteto e historiador Benedito Lima de Toledo, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.


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