O ato, que conta também com o apoio dos metroviários e dos alunos e professores em greve da Universidade de São Paulo (USP), deve seguir em marcha até o escritório da Presidência da República, no número 2.163 da Avenida Paulista, na zona oeste, para entregar uma carta com reivindicações unificadas sobre reforma agrária, readmissão dos metroviários demitidos durante a greve, libertação do funcionário da USP Fábio Hideki, entre outras.
O policiamento está reforçado na região e alguns comerciantes começam a fechar as portas.
Cerca de 40 policiais fazem um cordão na frente dos bares e comércios. Outros se mantêm no entorno da praça. O clima é tranquilo e um carro de som toca músicas brasileiras. Entre os manifestantes, há sem-teto fantasiados, crianças e idosos. Faixas com temas estão no chão do Largo da Batata, entre elas a readmissão dos metroviários e as ocupações do MTST.
De acordo com o coordenador do MTST Josué Rocha, os sem-terra que estão em marcha desde o dia 8 já saíram da USP, onde passaram a noite, e estão a caminho.
Além dos trabalhadores sem-teto, há metroviários que vieram para lutar pela readmissão dos funcionários durante a greve.