Apesar do pedido de relaxamento de prisão da Defensoria Pública Estadual (DPE), o juiz Sandro Rafael Barbosa Pacheco determinou a prisão preventiva dos ativistas. O fundamento da decisão do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) é que, apesar de eles serem primários, haveria perigo à "ordem pública".
A somatória dos crimes indiciados pela polícia (resistência, desobediência, associação criminosa e posse ilegal de artefato exclusivo) também permitirá a continuidade da prisão. Em parecer, o Ministério Público Estadual (MPE) recomendou que os dois ficassem detidos.
Os defensores públicos entraram nesta quinta-feira com um habeas-corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo porque consideram a prisão ilegal por excesso de prazo. Para a DPE, o juiz não analisou a conversão da prisão em flagrante em preventiva em 24 horas, como determina a lei. O pedido havia sido feito antes da notificação da decisão de Pacheco. Um novo habeas-corpus deve ser apresentado, segundo a Defensoria..