No balanço da Defesa Civil do Recife, foram 110 milímetros de chuva em seis horas - das 4 às 10 horas desta manhã, ou 28% das chuvas esperadas em todo o mês. Da meia-noite às 10 horas desta quinta, 26, foram registradas 70 ocorrências na capital. Entre elas deslizamentos de barreiras e solicitação de vistorias, além de alagamentos em áreas próximas a canais que transbordaram como no bairro da Linha do Tiro, na zona norte. Não houve registro de vítimas.
Muita gente teve suas casas alagadas pela água em bairros como Cordeiro, na zona oeste da cidade. Mas quem mora em prédios também foi afetado. A empresária Elk Barreto Silva foi uma delas. Ela mora no 14º andar de um edifício no bairro de Boa Viagem, na zona sul.
Representante da cachaça orgânica Sanhaçu, fabricada no município de Gravatá, no agreste, ela estima ter perdido cerca de R$ 1 mil - a média diária de vendas. A empresa oferecia seus produtos em contêiner instalado no bairro do Recife Antigo, em que dividia o espaço com outros produtores orgânicos de todo o País. "O projeto atraiu muito gente, as vendas vinham sendo muito boas", disse ela. No Recife, foi realizado entre 20 e 26 deste mês.
Com ruas alagadas, o trânsito na cidade ficou complicado. A situação não se mostrou ainda pior devido ás férias escolares e à folga do funcionalismo público em dia de jogos na Arena Pernambuco, onde Alemanha e Estados Unidos se enfrentam.
A previsão da meteorologia é de manutenção da ocorrência das chuvas..