De acordo com o ministro de Ciência e Tecnologia, Clélio Campolina, para que uma plataforma seja criada é necessário o cumprimento de etapas. Depois da definição de áreas prioritárias, é lançado um edital público para que consórcios envolvendo empresas e área acadêmica demonstrem interesse. No edital, estarão presentes uma agência de fomento e uma agência de financiamento, como o CNPQ e o BNDES. Somente após avaliação e seleção, as plataformas serão criadas.
"No caso da dengue, por exemplo, já existe muita pesquisa avançada mas não existe conexão entre pesquisa e base empresarial", explicou o ministro, destacando o objetivo do projeto. Segundo ele, podem ser destinados R$ 2 bilhões por ano para as plataformas, mas o custo de cada uma é variável. "Alguns setores já estão mais maduros, como o da aeronáutica.
A meta do governo é criar 20 plataformas em 10 anos. A primeira só deve ser criada em 2015, já no próximo governo. "Essas questões são estruturais, não partidárias. Os empresários estão envolvidos, o meio acadêmico está envolvido", respondeu ao ser questionado sobre a incerteza que isso poderia gerar no programa. "Espero que ainda este ano, a gente lance os primeiros editais", completou o ministro..