De acordo com o ministro, os atrasos nas obras de mobilidade ocorreram por diversas razões, dentre as quais o processo de licença ambiental, de desapropriações e também por dificuldades gerenciais dos governos dos Estados, municípios, além do próprio governo federal.
O ministro rebateu ainda críticas à construção de estádios em regiões com pouca expressão do futebol profissional, como em Estados no Centro-Oeste e do Norte. A ampliação das sedes, segundo Carvalho, foi uma bandeira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de levar desenvolvimento para fora do eixo Centro-Sul. As arenas todas foram planejadas para serem multiuso e servem hoje para a Copa, além de campeonatos nacionais e estaduais. Mas elas servirão também para eventos culturais, esportivos e shows, justificou, citando como exemplo o estádio Nacional de Brasília, reconstruído e que, segundo Carvalho, já recebeu em um ano mais público do que o estádio antigo.
Gastos
Carvalho apresentou ainda justificativas para os gastos com a Copa. De acordo com ele, o aporte total para o Mundial chegou a R$ 25 bilhões, sendo que R$ 8 bilhões foram para os estádios.
Ele também rebateu as críticas de que investimentos em saúde e educação foram preteridos pela Copa. Carvalho disse que isso não é verdade e afirmou que o governo federal investiu R$ 800 bilhões nessas áreas nos últimos quatro anos..